O fungo da esporotricose é conhecido por mudar de forma dependendo do clima em que se encontra. Na temperatura ambiente ele pode ser encontrado em forma de bolor, em temperatura corporal, em forma de leveduras. Existem três tipos da doença: cutânea localizada, linfocutânea e disseminada.

gato filhote deitado no sofá
Imagem por unsplash

A cutânea localizada é conhecida por lesões em um só local. Como é uma doença classificada como micose subcutânea, essas feridas não cicatrizam e se não for tratada, passa para o segundo estágio.

Na linfocutânea, ocorre uma agressão de tecidos e vasos. O próximo estágio é o mais grave, porém o mais raro. É a disseminada, conhecida por prejudicar o pulmão, fígado e outros órgãos.

A esporotricose é passada do animal ao ser humano por meio de arranhões, mordidas ou contato direto com as lesões infectadas. Os gatos e seres humanos podem ser infectados por feridas penetrantes ou corpos estranhos infectados, como uma farpa por exemplo. Para o tratamento, é indicado antifúngicos à base de itraconazol. Não existe prevenção, mas há testes para saber se seu gato tem predisposição à doença.

Se os testes de LIV e FeLV derem positivo para seu gato, a chance de ter a esporotricose é maior, mas isso não significa que se eles pegarem o vírus LIV e FeLV poderão pegar a esporotricose também. Exames de hemograma e perfil bioquímico podem mostrar se seu gato está com o sistema imunológico baixo, aumentando assim, as chances de ter a doença.

Algumas recomendações

Se seu animal de estimação já estiver contaminado, preparamos algumas recomendações para você:

  1. Isole o gato dos outros animais
  2. Use luvas de látex para manipular seu animal e depois do contato, lave as mãos com sabão e água
  3. Desinfete o ambiente com cloro e água sanitária
  4. Evite que seu gato tenha acesso à rua
  5. Não abandone, cuide! O tratamento pode durar de meses a mais de um ano. É demorado, mas vale a pena.

Lembre-se que a prevenção é o ideal sempre!


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[su_accordion][su_spoiler title=”Referências:” open=”no” style=”default” icon=”plus” anchor=”” class=””]Revista Nosso Clínico, ed. 112, pág. 62.[/su_spoiler][/su_accordion]

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